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Mensagem  Jackson Sex Abr 03, 2009 12:14 am

Com o lançamento do CD, que está aposentando definitivamente os discos de vinil e fitas K-7, tivemos aberto o caminho para o lançamento do DVD, “Digital Versatile Disk” ou disco digital versátil. O DVD está para as antigas fitas de vídeo VHS assim como CD está para as fitas K7. Como os vídeos são armazenados em formato digital, é possível assistir o mesmo filme inúmeras vezes sem que haja qualquer degradação, como ocorre nas fitas de vídeo.

A qualidade de imagem também é incomparável: a resolução é maior e a fidelidade de cores muito superior. Para você ter uma idéia, numa fita de vídeo VHS temos apenas 240 linhas horizontais de resolução, enquanto no DVD temos 500 linhas. Também são permitidos vários outros recursos, como várias opções de legenda e dublagem.

Originalmente, o DVD foi concebido para armazenar filmes e substituir as fitas de vídeo comuns. Apesar de grande, a capacidade de um CD comum é suficiente para armazenar apenas poucos minutos de vídeo com boa qualidade, enquanto um DVD pode armazenar mais de 2 horas de vídeo com 500 linhas horizontais de resolução, mais do que o dobro da resolução de um vídeo cassete comum. Além da maior resolução, temos uma fidelidade de cores muito superior, semelhante à do cinema. Outro recurso interessante é a possibilidade de serem gravadas 8 dublagens e até 32 opções de legenda junto com o filme.

Além da imagem, temos também melhorias na qualidade sonora. No DVD temos compatibilidade com os padrões Dolby's AC3 Surround Sound e MPEG-2 audio. Os players também incluem um decodificador que assegura a compatibilidade com o padrão Dolby ProLogic Surround Sound, este último o mesmo sistema utilizado nos cinemas, onde temos 6 canais de som. As falas vem do canal central, as músicas vem dos canais situados à esquerda e à direita, os efeitos sonoros vem de trás e existe mais um canal auxiliar para graves, que são tocados por um subwoofer posicionado atrás do espectador.

Usando conjuntos de seis caixas, seja num home theater ou numa placa de som que suporte este recurso, a qualidade do som é muito superior ao do stereo comum, realmente imersiva. Mesmo utilizando um par de caixas acústicas, ou uma televisão comum, é possível beneficiar-se de boa parte dos efeitos; o som já ficará melhor do que numa fita VHS, mas sem comparação com o gerado por um conjunto de 6 caixas. Veja que o suporte não é obrigatório, o padrão Dolby Digital prevê vários formatos de áudio, mono, dual mono, stereo, Dolby Surround stereo, etc. e é possível usar qualquer um destes formatos, fica à escolha do estúdio que produzir o título.

Outro avanço diz respeito à dimensão das imagens. A grande maioria dos filmes atuais são gravados para serem exigidos nas telas de cinema, que são bem mais largas que a tela de uma televisão. Enquanto na TV a proporção da tela é de 4 x 3, o formato dos filmes é de 16 x 9 (o mais comum) ou em alguns casos 20 x 9.

Quando um filme é convertido para o formato VHS, os cantos da imagem são cortados, ou mesmo a imagem é “exprimida” para que a imagem “caiba” na tela de TV.

Porém, no DVD o filme mantém sua formatação original; se você utilizar uma EDTV (as telas de alta resolução e proporção de 16 x 9 usadas nos home theaters) o filme será exibido em seu formato original, caso esteja usando uma TV comum os cantos serão cortados, porém a conversão será feita pelo próprio aparelho. Em geral também existirá a opção de assistir os filmes no formato letterbox, com duas faixas pretas nos cantos superior e inferior da imagem, onde perde-se parte da resolução horizontal da tela, mas é mantido o formato original da imagem. No caso de uma TV PAL teremos 432 linhas horizontais para a exibição do filme e 72 linhas perdidas em cada faixa. Numa TV NTSC teremos apenas 360 linhas para o filme e 60 em cada faixa. Existem também casos de DVDs de duas faces, como mesmo filme gravado em formato 16 x 9 em uma face e em formato 4 x 3 na outra.

Filmes produzidos no formato 20 x 9 também serão gravados no DVD mantendo o formato original. Neste caso, mesmo usado uma EDTV terá de ser usado o formato letterbox, mas de qualquer forma a perda será muito menor do que numa TV comum.



Mais um recurso interessante é a possibilidade de armazenar a mesma cena vista sob vários ângulos diferentes. O espectador poderia então mudar o angulo de visão livremente. Este recurso seria interessante para gravações de jogos de futebol por exemplo. Já existem também alguns filmes que utilizam este recurso como o Ghostbusters SE e Terminator 2 SE, além é claro de alguns filmes eróticos.

Uma limitação é que, como temos no mundo TVs PAL e NTSC, é preciso que os vídeos sejam formatados para um ou outro padrão, assim como as fitas de vídeo. Ao assistir os DVDs no micro, não existe este problema, mas ao usar uma televisão temos o mesmo problema dos video cassetes e vídeo-games. Existem muitos players que são compatíveis com ambos os padrões, bastando escolher qual usar numa chave, porém também temos jogadores de um time ou de outro.
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