[FIXO] Vantagens e Desvantagem
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[FIXO] Vantagens e Desvantagem
Sem dúvida, o overclock é uma ótima maneira de melhorar o desempenho do equipamento, tendo a vantagem de não custar absolutamente nada. Claro que nem tudo são flores, o overclock pode causar instabilidade, e em casos extremos, até mesmo danificar o processador.
O principal problema causado por ele é um maior aquecimento do processador. Um processador pode trabalhar seguramente a temperaturas externas de no máximo 60 ou 70ºC (dependendo do modelo) ficando a temperatura ideal em torno de no máximo 50ºC. Acima disso, ele pode começar apresentar travamentos constantes. O maior aquecimento do processador poderá diminuir a confiabilidade do equipamento e sua vida útil.
O aumento da geração de calor é proporcional ao aumento da freqüência. Pequenos overclocks não oferecem grandes riscos, sendo seguros nas maioria dos casos, enquanto que outros, mais agressivos, exigem maiores cuidados.
Aumentando a velocidade do barramento, todos os componentes do micro e não somente o processador, serão obrigados a trabalhar mais rapidamente. Por um lado isto é bom, pois melhoraremos não só a capacidade de processamento mas também a velocidade das memórias, do HD, da placa vídeo, do cache L2 (caso este faça parte da placa mãe), etc. resultando em um aumento de performance ainda maior.
Um 166 MMX, rodando a 2x 83 MHz, por exemplo, consegue ser equivalente ou até mesmo mais rápido que um 200 MMX a 3x 66 MHz. Isto acontece por que neste caso, a maior velocidade de funcionamento dos outros componentes acaba compensando a menor freqüência de operação do processador. Corremos porém, o risco de instabilidade também devido à falha nas memórias ou cache, ou até mesmo na placa de vídeo, que serão obrigadas a trabalhar mais rápido.
Neste ponto, é importante entender que assim como o processador, todos os demais componentes do micro obtém suas frequências de operação de acordo com a freqüência do barramento, dividindo-a por um certo número. Com a placa mãe operando a 100 MHz por exemplo, o barramento AGP divide a freqüência por 1.5, obtendo 66 MHz, o barramento PCI divide por 3, obtendo 33 MHz, e o barramento ISA divide por 12, obtendo 8 MHz. A freqüência de operação de cada barramento determina a freqüência de operação de todos os componentes conectados a ele. Uma placa de vídeo AGP operará a 66 MHz, por exemplo.
Com a placa mãe trabalhando a 66 MHz, os divisores se alteram. O AGP divide por 1, obtendo 66 MHz, o PCI divide por 2, obtendo 33 MHz e o ISA divide por 8, obtendo os 8 MHz normais. No caso de uma placa mãe que oficialmente suporte bus de 133 MHz, os divisores serão respectivamente 2, 4 e 16.
Para fazer overclock, usamos as frequências alternativas da placa mãe, onde é aumentada a freqüência de barramento, mas são mantidos os divisores. Com a placa mãe operando a 75 MHz, por exemplo, teremos os mesmos divisores que temos a 66 MHz: 1, 2 e 8, obtendo 75 MHz para o AGP, 37.5 MHz para o PCI e 9.3 MHz para o ISA.
Freqüência da placa mãe
AGP
PCI
ISA
60 MHz
60 MHz
30 MHz
7.5 MHz
66 MHz
66 MHz
33 MHz
8 MHz
75 MHz
75 MHz
37.5 MHz
9.3 MHz
83 MHz
83 MHz
41.5 MHz
10.3 MHz
100 MHz
66 MHz
33 MHz
8 MHz
103 MHz
68 MHz
34 MHz
8.5 MHz
112 MHz
74.5 MHz
37.3 MHz
9.3 MHz
124 MHz
82.6 MHz
41.3 MHz
10.3 MHz
133 MHz*
66 MHz
33 MHz
8 MHz
150 MHz
75 MHz
37.5 MHz
9.3 MHz
*Algumas placas baseadas no chipset Intel 440BX, suportam bus de 133 MHz extra-oficialmente, mas nelas os divisores continuam sendo 1.5, 3 e 12, resultando em 88.6 MHz, 44.3 MHz e 11 MHz, como mencionado no capítulo sobre chipsets.
Aumentar o barramento de 66 para 75 MHz, de 100 para 112 ou de 133 para 150 é razoavelmente seguro, pois ainda está dentro dos limites de tolerância dos componentes. Raramente estas configurações dão problemas, tanto que alguns processadores, como várias versões do 6x86 da Cyrix, por exemplo, trabalham usando barramento de 75 MHz.
Entretanto, usando frequências mais altas, a possibilidade termos problemas é bem maior. Muitas placas de video AGP começam a apresentar falhas com o barramento AGP a mais de 80 MHz, e outras simplesmente não funcionam acima de 83 ou 85 MHz. As portas IDE são ligadas ao barramento PCI, fazendo com que os discos rígidos façam transferências de dados na mesma freqüência deste. Com o PCI a 37.5 MHz os problemas são muito raros, mas alguns modelos de HDs apresentam falhas com o PCI acima de 40 MHz.
O defeito mais comum neste caso é a perda da FAT, sem a qual todos os dados gravados no HD tornam-se indisponíveis. Este é o maior risco das frequências mais altas de barramento; se algum componente apresentar mal funcionamento, basta desfazer o overclock para que tudo volte a funcionar normalmente, mas se o seu HD perder a FAT, simplesmente desfazer o overclock não trará seus dados de volta. Será preciso utilizar algum programa de recuperação de dados (como os mencionados no capítulo sobre discos rígidos), para tentar recuperar alguma coisa. Apesar deste defeito não ser assim tão comum, o risco é grande. Algumas marcas de HDs te uma tendência maior a apresentar este problema. Os HDs da Samsung são os campeões neste tipo de falha.
Concluindo, o overclock permite aumentar a performance do micro sacrificando um pouco da confiabilidade do equipamento. A possibilidade de surgirem problemas porém pode ser minimizada com o uso do bom senso. Eu por exemplo, usei durante muito tempo um Pentium 120 overclocado para 150 MHz, através do aumento da freqüência do barramento de 60 para 75 MHz. Este pequeno aumento na freqüência não causou nenhum aumento considerável na temperatura do processador.
Porém, teoricamente diminuiria a confiabilidade dos demais componentes do micro devido ao Bus de 75 MHz. Consegui manter o micro funcionando com uma boa estabilidade aumentando no Setup os tempos de espera da memória RAM e cache L2, compensando a maior freqüência de operação, obtendo um aumento da velocidade sem com isso sacrificar muito da confiabilidade.
Apesar de usá-lo em quase todas as minhas máquinas, não sou a favor nem contra o overclock. Meu objetivo aqui não é convence-lo a fazer ou não no seu micro, e sim simplesmente informa-lo desta possibilidade. A decisão de fazer ou não, assim como o risco de qualquer problema acontecer é unicamente seu.
O principal problema causado por ele é um maior aquecimento do processador. Um processador pode trabalhar seguramente a temperaturas externas de no máximo 60 ou 70ºC (dependendo do modelo) ficando a temperatura ideal em torno de no máximo 50ºC. Acima disso, ele pode começar apresentar travamentos constantes. O maior aquecimento do processador poderá diminuir a confiabilidade do equipamento e sua vida útil.
O aumento da geração de calor é proporcional ao aumento da freqüência. Pequenos overclocks não oferecem grandes riscos, sendo seguros nas maioria dos casos, enquanto que outros, mais agressivos, exigem maiores cuidados.
Aumentando a velocidade do barramento, todos os componentes do micro e não somente o processador, serão obrigados a trabalhar mais rapidamente. Por um lado isto é bom, pois melhoraremos não só a capacidade de processamento mas também a velocidade das memórias, do HD, da placa vídeo, do cache L2 (caso este faça parte da placa mãe), etc. resultando em um aumento de performance ainda maior.
Um 166 MMX, rodando a 2x 83 MHz, por exemplo, consegue ser equivalente ou até mesmo mais rápido que um 200 MMX a 3x 66 MHz. Isto acontece por que neste caso, a maior velocidade de funcionamento dos outros componentes acaba compensando a menor freqüência de operação do processador. Corremos porém, o risco de instabilidade também devido à falha nas memórias ou cache, ou até mesmo na placa de vídeo, que serão obrigadas a trabalhar mais rápido.
Neste ponto, é importante entender que assim como o processador, todos os demais componentes do micro obtém suas frequências de operação de acordo com a freqüência do barramento, dividindo-a por um certo número. Com a placa mãe operando a 100 MHz por exemplo, o barramento AGP divide a freqüência por 1.5, obtendo 66 MHz, o barramento PCI divide por 3, obtendo 33 MHz, e o barramento ISA divide por 12, obtendo 8 MHz. A freqüência de operação de cada barramento determina a freqüência de operação de todos os componentes conectados a ele. Uma placa de vídeo AGP operará a 66 MHz, por exemplo.
Com a placa mãe trabalhando a 66 MHz, os divisores se alteram. O AGP divide por 1, obtendo 66 MHz, o PCI divide por 2, obtendo 33 MHz e o ISA divide por 8, obtendo os 8 MHz normais. No caso de uma placa mãe que oficialmente suporte bus de 133 MHz, os divisores serão respectivamente 2, 4 e 16.
Para fazer overclock, usamos as frequências alternativas da placa mãe, onde é aumentada a freqüência de barramento, mas são mantidos os divisores. Com a placa mãe operando a 75 MHz, por exemplo, teremos os mesmos divisores que temos a 66 MHz: 1, 2 e 8, obtendo 75 MHz para o AGP, 37.5 MHz para o PCI e 9.3 MHz para o ISA.
Freqüência da placa mãe
AGP
PCI
ISA
60 MHz
60 MHz
30 MHz
7.5 MHz
66 MHz
66 MHz
33 MHz
8 MHz
75 MHz
75 MHz
37.5 MHz
9.3 MHz
83 MHz
83 MHz
41.5 MHz
10.3 MHz
100 MHz
66 MHz
33 MHz
8 MHz
103 MHz
68 MHz
34 MHz
8.5 MHz
112 MHz
74.5 MHz
37.3 MHz
9.3 MHz
124 MHz
82.6 MHz
41.3 MHz
10.3 MHz
133 MHz*
66 MHz
33 MHz
8 MHz
150 MHz
75 MHz
37.5 MHz
9.3 MHz
*Algumas placas baseadas no chipset Intel 440BX, suportam bus de 133 MHz extra-oficialmente, mas nelas os divisores continuam sendo 1.5, 3 e 12, resultando em 88.6 MHz, 44.3 MHz e 11 MHz, como mencionado no capítulo sobre chipsets.
Aumentar o barramento de 66 para 75 MHz, de 100 para 112 ou de 133 para 150 é razoavelmente seguro, pois ainda está dentro dos limites de tolerância dos componentes. Raramente estas configurações dão problemas, tanto que alguns processadores, como várias versões do 6x86 da Cyrix, por exemplo, trabalham usando barramento de 75 MHz.
Entretanto, usando frequências mais altas, a possibilidade termos problemas é bem maior. Muitas placas de video AGP começam a apresentar falhas com o barramento AGP a mais de 80 MHz, e outras simplesmente não funcionam acima de 83 ou 85 MHz. As portas IDE são ligadas ao barramento PCI, fazendo com que os discos rígidos façam transferências de dados na mesma freqüência deste. Com o PCI a 37.5 MHz os problemas são muito raros, mas alguns modelos de HDs apresentam falhas com o PCI acima de 40 MHz.
O defeito mais comum neste caso é a perda da FAT, sem a qual todos os dados gravados no HD tornam-se indisponíveis. Este é o maior risco das frequências mais altas de barramento; se algum componente apresentar mal funcionamento, basta desfazer o overclock para que tudo volte a funcionar normalmente, mas se o seu HD perder a FAT, simplesmente desfazer o overclock não trará seus dados de volta. Será preciso utilizar algum programa de recuperação de dados (como os mencionados no capítulo sobre discos rígidos), para tentar recuperar alguma coisa. Apesar deste defeito não ser assim tão comum, o risco é grande. Algumas marcas de HDs te uma tendência maior a apresentar este problema. Os HDs da Samsung são os campeões neste tipo de falha.
Concluindo, o overclock permite aumentar a performance do micro sacrificando um pouco da confiabilidade do equipamento. A possibilidade de surgirem problemas porém pode ser minimizada com o uso do bom senso. Eu por exemplo, usei durante muito tempo um Pentium 120 overclocado para 150 MHz, através do aumento da freqüência do barramento de 60 para 75 MHz. Este pequeno aumento na freqüência não causou nenhum aumento considerável na temperatura do processador.
Porém, teoricamente diminuiria a confiabilidade dos demais componentes do micro devido ao Bus de 75 MHz. Consegui manter o micro funcionando com uma boa estabilidade aumentando no Setup os tempos de espera da memória RAM e cache L2, compensando a maior freqüência de operação, obtendo um aumento da velocidade sem com isso sacrificar muito da confiabilidade.
Apesar de usá-lo em quase todas as minhas máquinas, não sou a favor nem contra o overclock. Meu objetivo aqui não é convence-lo a fazer ou não no seu micro, e sim simplesmente informa-lo desta possibilidade. A decisão de fazer ou não, assim como o risco de qualquer problema acontecer é unicamente seu.
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